ENCONTRO DE FORMAÇÃO DA EQUIPE
GESTORA DA REDE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE NOVA IPIXUNA
Realizamos a
formação da equipe gestora das escolas da rede municipal de ensino de Nova
Ipixuna no dia 26 de fevereiro de 2014 cujo objetivo principal era colocar em
discussão o desempenho acadêmico obtido pelas escolas no ano de 2013,
comparando os índices de desempenho dos anos de 2012 e 2013, analisando as
variáveis que impactaram diretamente nesses resultados, utilizando o resultado
do diagnóstico inicial realizado no início desse ano letivo, foi discutido
também a acolhida aos alunos na abertura do ano letivo, esta discussão foi
norteada a partir das questões: Como a escola se organizou para fazer a
acolhida dos alunos nesta abertura de ano letivo? Quem recebeu os alunos? Além
do agente de portaria, quem mais estava no portão da escola? Houve tumulto e
por quê? Como foi que ocorreu esta recepção? Qual foi o grau de confiança que
passamos para os pais e responsáveis no primeiro dia de aula? Cada equipe
gestora discutiu cada aspecto aqui apresentado e depois socializou com os
demais o resultado do debate. Descreva em detalhes como se deu este processo.
Para
construirmos as metas e ações necessárias tanto a nível de escola como de
Secretaria de Educação para a melhoria da aprendizagem dos alunos no ano letivo
de 2014, socializamos os resultados alcançados por todas as instituições,
analisando as variáveis que contribuíram para que as escolas alcançassem
determinado resultado. Utilizamos textos, vídeo da consultora da Revista Gestão
Escolar Maura Barbosa do site http://gestaoescolar.abril.com.br/maura-visita/
onde a mesma traz uma discussão pertinente acerca dos dados obtidos na escola
como mecanismo para redirecionamento das ações pedagógicas para superação das
dificuldades constatadas na análise e discussão dos dados de aprendizagem da
escola.
Dentre as variáveis que dificultaram o
desempenho das escolas, foram apontadas: distanciamento entre o conteúdo
trabalhado nas escolas e o conteúdo exigido nas avaliações externas; ausência
de uma proposta curricular, bem como uma concepção de avaliação em rede com
critérios e instrumentos bem definidos; descompasso entre o conteúdo trabalhado
por alguns professores e o nível real de aprendizagem dos alunos; maior
acompanhamento da secretaria de educação às escolas; formação especifica aos
professores de 4º e 5º ano, pois o grupo que trabalha 1º ao 3º ano receberam e
recebem a formação do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa e o
primeiro fica prejudicado por na discutir as situações didáticas específicas do
ano que trabalham.
Após
esta etapa na discussão, o grupo foi convidado a construir algumas metas e
ações para superação do resultado que alcançamos no ano passado, são elas:
Construir a proposta curricular para nortear as práticas educativas de nossa
rede de ensino, ressignificando os conteúdos e alguns critérios que foram
construídos anteriormente; Garantia de formação específica aos professores de
4º e 5º ano para trabalhar dificuldades específicas detectadas no diagnóstico
inicial; Garantir na proposta curricular a concepção de avaliação da rede, a,
bem como os critérios e instrumentos utilizados para avaliar a aprendizagem dos
alunos, adequando com os parâmetros das avaliações externas; Elevar o índice de
aprovação do município de 76% para 86% no ano de 2014; Intensificar o
acompanhamento pedagógico às Escolas; Articular-se com o Conselho Municipal de
Educação para estudar e analisar possibilidade de implantação do regime de
ciclo no ensino fundamental menor; Elevar em 90% o número de alunos alfabéticos
até o final do 3º ano do ensino fundamental; Utilizar os espaços pedagógicos da
Escola para realizar atividades de reforço escolar aos alunos com mais
dificuldade de aprendizagem; Reorganizar uma vez por mês o horário de aula nas
Escolas que ofertam o segundo segmento do ensino fundamental e 3ª e 4ª etapa da
EJA, de forma a garantir aulas corridas de trinta minutos para que no final
sobre uma aula onde cada professor se organizará para trabalhar as dificuldades
de aprendizagem mais acentuadas nos alunos; Criar grupos de alunos monitores
para auxiliar os que têm mais dificuldade de aprendizagem; Reduzir em % a
reprovação no ensino fundamental maior; Intensificar as atividades de leitura e
escrita (com divulgação dos textos no sarau da Escola); Garantir a realização
do Conselho de Classe bimestral para acompanhar as dificuldades enfrentadas pelos
alunos e buscar alternativas viáveis no coletivo pensante das Escolas;
Fortalecer e humanizar as relações interpessoais nos ambientes de trabalho;
Garantir a formação continuada na rede para todos os segmentos (direção,
coordenação, serventes e vigias, Educação Especial, Educação Infantil, 1º ao 5º
ano e de 6º ao 9º ano); Garantir o acompanhamento pedagógico aos professores
durante a Hora Pedagógica; Promover atividades culturais, esportivas e
sócio-educativas aos alunos da Educação de Jovens e Adultos objetivando reduzir
em 50% a evasão nesse segmento da educação.
Para respaldar esta discussão acerca dos
dados de aprendizagem na escola, lançamos mão dos textos: Quem assume a culpa
pelo fracasso escolar? Fernando José de Almeida- Revista Gestão Escolar, Ações
que ajudam na organização do trabalho da equipe gestora- Livro: O que revela o
espaço escolar? CEDAC. Editora Moderna, 2013, Dez questões a pensar – Revista
Nova Escola e vídeo: Conto – uma questão de interpretação, além claro, do vídeo
da consultora da Revista Gestão Escolar Maura Barbosa.
Eis aqui o nosso relato, na próxima formação estaremos discutindo a concepção de avaliação da nossa rede de ensino.
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